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A crise financeira mundial está aí. O que você vai fazer com ela?

Postado em: 16/11/2008 por Flávio Schmidt

Como cidadão e consumidor, qual é sua relação com a crise atual? Você ainda está na expectativa de como ela irá alcançar você ou ela já te alcançou? De que modo?

E como profissional de comunicação? Independente do nível como ela já tenha se manifestado, você já parou para pensar que o ano que vem será mais difícil, recessivo, e que, portanto, terá que tomar medidas de ajustes para não sofrer em demasia?

Como você pode observar, existem maneiras diferentes de compreender, de receber os impactos da crise e de se relacionar com ela.

Na minha opinião e do ponto de vista de Relações Públicas, essa crise precisa ser analisada pelo que ela representa e não pelo que causa efetivamente. Os efeitos da crise podem acontecer antes, somente pela Expectativa em relação a ela. Também poderá acontecer como Reflexo dela e pior, poderá ocorrer pelo seu Impacto Real.

Uma dessas três formas, de algum modo, atingirá a estabilidade da empresa. O profissional atento precisa entender de que modo ela está se manifestando para alertar e orientar corretamente os executivos da empresa a tomar as medidas certas correspondentes.

Por exemplo, quem já ouviu, dentro da empresa, que haverá demissões no ano que vem e que a política de redução de custos vai ser ainda mais rígida? Para essa situação, com quais públicos você precisa se relacionar mais rapidamente? Funcionários, contratados, terceirizados, fornecedores, sindicatos, governo, imprensa?

Quem recebeu ordem da matriz para cortar custos, interromper ou adiar projetos significativos? Aqui você tem uma situação que atinge sua área diretamente. Você já sabe como os clientes estão sendo impactados pela crise e como isso afetará seus negócios? O que você tem para falar a todos esses públicos?

No caso das agências, quem já foi informado pelo cliente que ele não renovará seu contrato para o próximo ano? Mesmo sabendo disso, como você poderá ajudá-lo a enfrentar essa situação?

A crise nem chegou diretamente até você, mas já está sofrendo os efeitos de seu reflexo. O profissional que não entender e compreender o que está acontecendo não poderá ajudar a empresa a superar seu impacto de modo eficiente. Mas lembre-se, assim como não dá para ficar de braços cruzados, também não dá para imaginar que você irá resolver todos os problemas da empresa com meia dúzia de ações.

O melhor tratamento é cuidar do relacionamento da empresa com seus públicos de interesse estratégico e mantê-los corretamente informados para harmonizar as expectativas existentes entre eles e a empresa. Você pode compreender isso? Então, o que você já pode fazer para superar essas fases da crise?

Você já pensou que as crises são, antes de tudo, uma oportunidade? Quais ações você identifica como oportunidade para resolver seus problemas nesse momento?

Bem, isso exige uma reflexão maior sobre o que está acontecendo. Para você responder com um pouco mais de informação, convido ler a primeira parte do artigo Reflexos e Impactos da Crise Financeira Mundial - Como Relações Públicas pode ajudar nesse momento?

Assim, podemos refletir sobre tudo o que está acontecendo. Gostaria de conhecer sua opinião e sugestões de como Relações Públicas pode ajudar as empresas a vencerem a atual crise financeira mundial. Não tenho todas as respostas, mas podemos conseguir isso juntos. Vamos lá?
 

Comentário em: 19/11/2008 | Por Douglas Leite
Flávio, saudações. Eu o felicito pela iniciativa de tratar sobre a crise sob o prisma das Relações Públicas, uma importante contribuição para nós, profissionais que estamos lidando com ela muitas vezes como pontos de referência em nosso meio. Ratificando sua colocação, sugiro a leitura de um artigo publicado na Agência Carta Maior pelo cientista político da Universidade de Amsterdã, Michael Krätke, com o título 'Crise e catarse: o pior está por vir' (http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=15383). Grosso modo, ele analisa o efeito da informação globalizada, tanto na criação da bolha especulativa que até poucos meses atrás motivava tantas pessoas a entrarem na bolsa de valores quanto agora, quando vivemos um misto de crise de confiança e pânico, até certo ponto exagerado. Quando recebi sua newsletter, lembrei de um texto que li ainda no colégio, uma reprodução de editorial publicado no Jornal do Brasil no distante 14 de maio de 1972, que felizmente consegui recuperar pela internet. Com o título "Valor das Comunicações", o jornal abordava de modo impecável o que aconteceria quase 40 anos depois. Em um trecho, a amplificação da crise pelos meio de comunicação: "Estamos sujeitos todos os dias a um bombardeio de informações que aumenta o tumulto e os ecos de um mundo em crise. Mais do que nunca, torna-se difícil discernir os contornos da verdade, como igualmente difícil se torna demarcar os limites de uma responsabilidade que não fira nem constranja os direitos da liberdade, que é e será sempre inerente à dignidade da pessoa humana."
Comentário em: 18/11/2008 | Por Jorge Eduardo de Araújo Caixêta
Presidente, como é que você tirou os comentários?! Como é que a gente vai saber quem está babando pra você? Volte-os. Parabéns pelo POP. Se der irei até aí para lhe abraçar. Seu mais fiel escudeiro, Caixêta



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